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1.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-667059

ABSTRACT

Com o objetivo de identificar o perfil do estoque domiciliar de medicamentos em residências com crianças, foi realizado um estudo baseado na técnica de entrevista aplicado aos responsáveis pelos medicamentos. Para caracterização dos estoques, os medicamentos foram classificados de acordo com o primeiro nível da Anatomical Therapeutic Chemical e adotaram-se indicadores de armazenamento. Foram aplicados 83 questionários em domicílios contendo de uma a três crianças (6 meses a 14 anos). Como indicadores do estoque avaliou-se o: número médio de medicamentos (6,4 ± 5,0), origem por prescrição (63,7%); em uso (25,6%); sobras (62,1%); presença de bula (39,6%); presença da embalagem secundária (50,5%); vencidos (9,0%); pertencentes à criança (52,7%). As principais classes farmacológicas pelas quais as crianças contribuem no estoque domiciliar foram produtos dermatológicos e aquelas que atuam nos sistemas sensorial, respiratório e nervoso. Estes dados representam que domicílios possuem elevada prevalência de medicamentos pertencentes às crianças, sem uso atual e oriundo de sobras de prescrições médicas. Esta situação leva a necessidade de desenvolvimento de políticas que promovam o uso racional de medicamentos através da dispensação e do descarte adequado.


In order to identify medication storage practices in households with children, an interview-based cross-sectional study was applied to caretakers responsible for administering home medication. To characterize the storage of medicines, they were allocated to first level Anatomical Therapeutic Chemical categories and storage indicators were adopted. A total of 83 questionnaires were applied to caretakers in households with one to three children (from six months to 14 years old). Medication storage indicators included the average number of medicines (6.4), medicine obtained by prescription (63.7%), in use (25.6%), in continuous use (10.3%), leftover (62.1%) or expired (9.0%), drug information leaflet (39.6%), secondary packaging (50.5%) and pediatric drugs (52.7%). Medicines were mainly indicated for treatment of the central nervous system (27.0%), the gastrointestinal tract (16.5%) and the respiratory tract (13.8%). The data show inadequate in-home drug storage, including a high prevalence of pediatric medications not currently in use, as well as leftovers from earlier prescriptions. In this situation, there is a need to develop policies to promote the rational dispensing and proper disposal of medicines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Drug Storage/statistics & numerical data , Drug Utilization/statistics & numerical data
2.
Rev. paul. pediatr ; 28(3): 262-268, set. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566337

ABSTRACT

OBJETIVO: Conhecer a automedicação em crianças moradoras de uma cidade da região Sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra selecionada por sorteio, inicialmente identificando as equipes de Estratégia Saúde da Família e, posteriormente, as residências que seriam visitadas. Foi adotado, para a entrevista com o responsável pelas crianças, um questionário para avaliar o perfil da criança, da família e da prática da automedicação. Para apresentação dos dados, adotou-se a estatística descritiva e o teste do qui-quadrado (p<0,05). RESULTADOS: Entrevistaram-se os responsáveis pelas crianças em 83 domicílios. Foram coletadas informações de 121 crianças (seis meses a 14 anos). Dos entrevistados, 75 por cento afirmaram já ter praticado a automedicação, sendo as mães responsáveis por 95 por cento desses casos. Quanto às situações que motivaram a automedicação, praticidade (88 por cento), febre (58 por cento) e dor (12 por cento) foram as mais relatadas. O paracetamol (45 por cento) e a dipirona (15 por cento) foram os fármacos mais utilizados. A análise estatística evidenciou associação entre a reutilização de antigas prescrições e a idade da criança inferior a sete anos, bem como entre a utilização de medicamentos sem prescrição de profissional habilitado e morar em domicílios com mais de quatro pessoas. CONCLUSÕES: A automedicação é uma prática frequente na população investigada, sendo geralmente mais comum em crianças de até sete anos e realizada principalmente pelas mães; esse fato sugere a necessidade de promover educação em saúde que vise à promoção do uso racional de medicamentos.


OBJECTIVE: To assess self medication practice among children from a city in the Southern region of Brazil. METHODS: This is a cross-sectional study with a random sample. Initially, Family Health Strategy teams and later the residences that would be visited were raffled. A questionnaire about children and family characteristics and self medication practices was administered to caretakers. Descriptive statistics and chi-square test (p<0.05) were used for data presentation. RESULTS: Child caretakers were interviewed in 83 households. Data from 121 children (aged six months to 14 years) were collected. Among caretakers, 75 percent said they had practiced self medication; mothers accounted for 95 percent of these cases. As for self medication situations, convenience (88 percent), fever (58 percent) and pain (12 percent) were the most reported. Acetaminophen (45 percent) and dipyrone (15 percent) were the most used drugs. Statistical analysis showed an association between the reuse of old prescriptions and child's age less than seven years and between the use of drugs without prescription from a qualified professional and households with more than four people. CONCLUSIONS: Self medication is a common practice in the surveyed population, especially among children up to seven years of age and conducted primarily by mothers, suggesting the need to develop health education aimed at promoting the rational use of medicines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication , Child , Family , Drug Utilization , Family Health
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